domingo, 9 de dezembro de 2012

Domingo dia do Senhor! Dia de adoração, dia de reverencia ao nosso Deus e Pai

quinta-feira, 15 de março de 2012

Descoberta

Olha só o que descobri:
Uma irmã de nome igual a mim
Irmã de sangue não sei talvez
Isso para mim não se resume assim.

Olhos brilhantes como um rubi
Alma transparente,a imagem a refletir
luz que se propaga
Além da imensidão

Outrora, menina fostes
travessa como ninguém
Porém com tua inteligência
Mãe,esposa,mulher,
Com certeza garota
Igual a você não há!

Teus filhos são a resposta
Daquilo que falo e digo
Teu nome com todas as letras
Traduz sua beleza!

És uma mulher virtuosa
Como poucas eu já testemunhei
Feliz de quem a encontrar
Pois com certeza cumprirá a lei.

A lei do Senhor que é o amor
Eterno em sua profusão
Pois como tua alma translucida
Ecoa num vácuo de eternização.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Tributo ao país Brasil

Brasil nesses vastos campos de imensos planaltos e planícies, ouça agora o pranto dessa gente que te assistes.
Outrora fostes de uma imensa força que num só grito nas margens do Ipiranga, levantastes o mastro do estandarte do país.
Se foi numa manhã, numa tarde ou na noite, o importante é que teu grito ecoa por todos os cantos dessa terra, terra esta idolatrada e amada por todos os que por ela passa e não a esquece jamais.
Acorda Brasil e levante a cabeça pois é para o céu que devestes olhar e buscar a paz que teu povo almeja. Os campos estão brancos prontos para a ceifa e requer somente que alguém se compadeça.
Fortaleça os povos para que não pereça e sustenta o fraco para que se fortaleça. Dê ao viajor cansado o seu devido valor e ao desesperado cheio de amargor, dê a luz do alto com seu resplendor!
Acorda Brasil e veja o que acontece ao amanhecer, quando o sol levanta até o entardecer! Onde está aquilo que gritaste ao vento, numa promessa simples, porém de sentimentos, que com o passasr dos anos se desabrochou e ocultastes tanto que ninguém as vê! Promessas essas de que seria, para que nós teu povo eternamente deitaria em teus berços explêndidos ao som do mar a luz e o céu profundo de encantos mil.
Acorda Brasil e sinta o clamor daqueles que lutam pela vida, buscando a esperança de vidas não vividas! Que por ironia do destino ou não, fossem privados de agarrar o pão! O pão que alimenta, o pão que mata a fome, o pão que é de todos, mas mas que somente poucos podem usufruir.
Acorda Brasil e escuta a voz de todos os que estão a te clamar!
Seja com a força da voz de um barítono ou com a destreza da voz de um tenor!
O canto ecoa de leste a oeste e de norte ao sul!
Com o som retumbante de teus gritos, reflita e viaja pelas vagas encapeladas dos mares de nosso país!
Aproveita Brasil o solo fertil desta Pátria e rega com as bênçãos de que tudo o que se planta doravante com certeza, paulatinamente, vais colher! Fulguras ó Brasil florão da mata dos filhos destes solo és mãe gentil, Pátria amada Brasil!
Angela Maria Rodrigues Guimarães Barb

sábado, 5 de fevereiro de 2011

O menino que queria voar

O menino que queria voar...

Sueli do Nascimento

Numa manhã, o menino levantou como se estivesse acordando pela primeira vez em sua vida! Abriu a janela e esticou seus pequeninos braços, dizendo:

-Manhêêê...

A mãe surpresa correu para o quarto:

-Eh, menino! Caiu da cama hoje?

-Não, mãe. Estou é muito decidido.

-Uia, então fale!

-Quero voar!

-Ai, meu Jesus Cristinho!

-É muito sério!

-Nem me diga, vai ser piloto de avião, pára-quedista, construirá um balão... Uma frota de naves espaciais...

-Não, mãe. –disse balançando a cabeça e inclinando as mãos suavemente. -Quero voar! Voar entre as nuvens deste imenso céu! Sair pela janela e pousar do outro lado da Terra.

-Meu filho, o que você está vendo na televisão?

-Mãeee...

-Querido, está sonhando acordado, isto sim. Vou trabalhar, logo a Maria chega e cuida de ti.

A mãe beija ternamente o filho, sai por uma porta e ele pela outra.

E vocês sabem para onde ele foi? Direto para a goiabeira no fundo do quintal, sua mãe sempre lhe dizia para não subir na sua ausência, mas sabe como é, menino é teimoso às vezes.

Quando se sentou num galho, avistou uma enorme goiaba:

-Oba, esta é das grandes e deve estar saborosa... Hum...

O menino deu uma mordida e ao olhar para aquela goiaba deliciosa viu metade de um bicho, ieka!

Nesse momento, aconteceu uma coisa esquisitíssima! Começou soltar diversos puns... Puns para cá e para lá, cada vez que soltava um pum,saía de seu bumbum uma pena!Ina creditável! Logo tinha inúmeras e coloridas penas. Ele pensou em construir duas belas asas , porém seus pensamentos foram interrompidos por um estrondoso passo.Cada passo estremecia a terra e ele pode ver de longe enormes braços e pernas e uma cabeça gigantesca caminhando em sua direção, dizendo :

-Vem, meu netinho, vem, meu netinho!

As pernas do menino tremeram e por sorte, ele foi acordado pela mãe. Do lado da cama, uma goiaba mordida e dentro dela, adivinha o que? Metade de um bicho para completar esta aventura.

Onde estará a outra metade?

Menina bonita do laço de fita

MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA
Autora: Ana Maria Machado

Era uma vez uma menina linda, linda. Os olhos pareciam duas azeitonas pretas brilhantes, os cabelos enroladinhos e bem negros. A pele era escura e lustrosa, que nem o pêlo da pantera negra na chuva. Ainda por cima, a mãe gostava de fazer trancinhas no cabelo dela e enfeitar com laços de fita coloridas. Ela ficava parecendo uma princesa das terras da áfrica, ou uma fada do Reino do Luar.
E, havia um coelho bem branquinho, com olhos vermelhos e focinho nervoso sempre tremelicando. O coelho achava a menina a pessoa mais linda que ele tinha visto na vida. E pensava:
- Ah, quando eu casar quero ter uma filha pretinha e linda que nem ela...
Por isso, um dia ele foi até a casa da menina e perguntou:
- Menina bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
­- Ah deve ser porque eu caí na tinta preta quando era pequenina...
O coelho saiu dali, procurou uma lata de tinta preta e tomou banho nela. Ficou bem negro, todo contente. Mas aí veio uma chuva e lavou todo aquele pretume, ele ficou branco outra vez.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
- Menina bonita do laço de fita, qual é o seu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
- Ah, deve ser porque eu tomei muito café quando era pequenina.
O coelho saiu dali e tomou tanto café que perdeu o sono e passou a noite toda fazendo xixi. Mas não ficou nada preto.
- Menina bonita do laço de fita, qual o teu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
­- Ah, deve ser porque eu comi muita jabuticaba quando era pequenina.
O coelho saiu dali e se empanturrou de jabuticaba até ficar pesadão, sem conseguir sair do lugar. O máximo que conseguiu foi fazer muito cocozinho preto e redondo feito jabuticaba. Mas não ficou nada preto.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
- Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão pretinha?
A menina não sabia e... Já ia inventando outra coisa, uma história de feijoada, quando a mãe dela que era uma mulata linda e risonha, resolveu se meter e disse:
- Artes de uma avó preta que ela tinha...
Aí o coelho, que era bobinho, mas nem tanto, viu que a mãe da menina devia estar mesmo dizendo a verdade, porque a gente se parece sempre é com os pais, os tios, os avós e até com os parentes tortos.
E se ele queria ter uma filha pretinha e linda que nem a menina, tinha era que procurar uma coelha preta para casar.
Não precisou procurar muito. Logo encontrou uma coelhinha escura como a noite, que achava aquele coelho branco uma graça.
Foram namorando, casando e tiveram uma ninhada de filhotes, que coelho quando desanda a ter filhote não para mais! Tinha coelhos de todas as cores: branco, branco malhado de preto, preto malhado de branco e até uma coelha bem pretinha. Já se sabe, afilhada da tal menina bonita que morava na casa ao lado.
E quando a coelhinha saía de laço colorido no pescoço sempre encontrava alguém que perguntava:
- Coelha bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?
E ela respondia:
- Conselhos da mãe da minha madrinha...